Segurança na revisão da <em>CP</em>

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário convocou novos plenários do pessoal da revisão da CP Lisboa, para dias 27 e 28 de Novembro, congratulando-se pelo facto de a marcação de uma greve de quatro horas, para terça-feira, dia 30, ter levado à assunção de compromissos, tanto por parte da empresa, como do Governo.
Reafirmando que garantir a segurança de trabalhadores e utentes é uma responsabilidade do Governo, que não deve ser transferida para a CP, o sindicato aguarda uma informação do Ministério da Administração Interna sobre as medidas que se comprometeu a desenvolver, em reunião com o ministro.
Por parte da CP, o SNTSF/CGTP-IN considera positivo que o conselho de gerência tenha assumido o compromisso de avançar com um conjunto de medidas para reforçar o nível de segurança dos trabalhadores.
Nesta fase, o sindicato entendeu adequado verificar, durante o mês de Novembro, a concretização e eficácia dos compromissos que obteve, propondo aos trabalhadores que se pronunciem sobre os mesmos.
«Outras organizações que estiveram na discussão optaram, contra todas as opiniões, por avançar para greve de 24 horas, ao mesmo tempo que assumiram logo a realização de serviços mínimos», o que equivale a aceitarem «que haja trabalhadores que não têm direito à greve» - critica o sindicato, no comunicado que divulgou segunda-feira e no qual reafirma que, «para nós, a greve é para parar e recusar todas as decisões ilegais sobre serviços mínimos».


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